quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Foz do Iguaçú - Uberlândia

Acordamos, tomamos um ótimo café da manhã, colocamos as bagagens no carro e pegamos a estrada...

A Poly saiu dirigindo, e assim que saímos de Foz, já enfrentamos a primeira blitz da polícia rodoviária. Havia vários policiais na pista e fomos abordados com uma amigável frase: “o que que esse carro de Brasília está fazendo aqui?” e logo nos mandou encostar. Eram 3 policias. Um deles bateu na lataria do carro (provavelmente em busca de algum material oculto), o outro olhou dentro do carro, enquanto o terceiro (aparentemente o superior), muito simpático, nos cumprimentou com um aperto de mão e novamente disse a mesma frase, só que agora diretamente pra gente. Respondemos que estávamos vindo do Chile e entregamos os passaportes, na mesma hora os 3 ficaram muito interessados na nossa viagem. E eles conversaram muito e fizeram muitas perguntas, provavelmente para comprovar a nossa versão. A Poly estava um pouco nervosa e quando ele perguntou quais cidades havia conhecido no Chile, ela não lembrou os nomes, só disse a “capital” rsrsrsrs. O André disse Pucón, e acrescentou que escalamos o vulcão, aí eles ficaram doidos e quiseram saber mais dessa história. Nos perguntaram o que trouxemos do Chile e respondemos vinhos. Aí nos perguntou o que fazíamos, a Poly respondeu que era zootecnista e o André que era biólogo, funcionário da Embrapa, apontando para o adesivo do carro. A aparente superior juntou toda a documentação que estava com eles e nos entregou dizendo que estávamos liberados.

Seguimos viagem. Depois de alguns poucos quilomentros, passamos por outro posto da polícia rodoviária federal, só que dessa vez não havia nenhum policial na pista. Ficamos distraídos com a quantidade de carros batidos no pátio e seguimos. A Poly estava dirigindo bem devagar.

Assim que passamos, ela percebeu que 2 policiais atravessaram a pista correndo em direção à viatura e começou a relatar o que via para o André. “amor, tem 2 policiais correndo na pista...” aí o André “deixa eles...” “amor, eles entraram no carro...” aí o André “ deixa eles, segue devagar...” “amor... eles estão vindo atrás da gente...” novamente o André “então encosta o carro!”

Na mesma hora, o carro da polícia encontou atrás. O policial dessa vez mais seco e sério pediu a documentação. A Poly, entregando a documentação perguntou se eles haviam mandado parar no posto e ele disse “não senhora, abre lá trás por favor”. Abrimos o porta mala e ele verificou que havia travesseiros, edredom e malas. Falamos que estávamos vindo do Chile e mostramos o passaporte, mas ele nem quis checar, e nos liberou.

Percebemos que a polícia estava mesmo a procura de traficantes e contrabandista e que não era o nosso caso.

Então o Poly entregou o carro para o André e dormiu. Dormiu muito... Passaram diversos postos policiais, mas não fomos mais parados.

Seguimos tranquilamente a nossa viagem e só paramos para dormiu às 22:30h em Prata (próximo de Uberlândia). Comemos uma feijoada e fomos dormir.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Foz do Iguaçu - Ciudad del Este - Puerto Iguazu - Foz do Iguaçu

Estamos voltando pra Argentina hoje!!! rsrsrsrs
Acordamos cedo, fomos fazer umas comprinhas em Ciudad del Este e agora vamos tomar um banho pra voltarmos à Argentina. Vamos com o pessoal do hotel às 18h e voltamos as 21h,somente para ir ao Duty Free.
Queremos aproveitar até o último momento da nossa viagem!!!

Hotel em clima de natal

Duty Free em Puerto Iguazu

Um pouco das compras...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Foz do Iguaçu - Cataratas

Lindo o dia hoje!!!
Acordamos, tomamos um delicioso café da manhã e depois compramos ingresso para fazer o famoso passeio Macuco Safari (aquele de bote inflável por baixo das cataratas). Depois fomos no centro da cidade retirar dinheiro para as compras em Ciudad del Este amanhã, e finalmente fomos visitar as Cataratas do Iguaçu pelo lado Brasileiro. Pesquisamos muito antes de tomar esta decisão, pois sabemos que pelo lado argentino também é muito bonito.
As cataratas estão praticamente ao lado do nosso hotel, mesmo assim é bom ir de carro (o sol é muito intenso).
Descemos então pela rodovia e deixamos nosso carro estacionado no Parque das Aves que está localizado em frente ao do Iguaçú (recomendações da agencia que nos vendeu os ingressos, pois lá não pagamos estacionamento, enquanto que no Parque Iguaçú seria R$13,oo).
Pegamos o ônibus do parque e descemos na trilha das cataratas.
Passamos horas caminhando pela trilha, fotografando e admirando as belezas naturais do lugar.

Agradecemos muito a Deus pelo privilégio de estarmos ali. Realmente é lugar abençoado.
Depois pegamos o ônibus novamente, e descemos no Macuco Safari para fazermos o passeio de bote inflável à motor. Preparamos tudo, levamos outra muda de roupa, pois a única certeza que tínhamos era que íamos nos molhar muito. Levamos uma bolsa impermeável e sacolinhas para garantir. Primeiramente descemos alguns quilômetros de carro elétrico pela trilha. Depois caminhamos uns 600 metros por uma bela trilha e finalmente pegamos o bote.



O bote chega muito, muito perto das cataratas... Tomamos um banho e tanto!!! Ele aproximou umas 6 vezes da queda e também ficava dando uns 180º com o bote, fazendo com que o mesmo quase virasse várias vezes. Foi perfeito o passeio, conseguimos algumas fotos e principalmente a diversão.
É inacreditável e impossível transformar o que vivemos em palavras. Recomendamos muito o passeio.
Voltamos agora para o hotel para nos recompormos e logo iremos à um shopping de Foz para passear.

domingo, 27 de novembro de 2011

Ciudad del Este - Foz do Iguaçu

Acordamos e fomos as ruas pesquisar preços e comprar umas coisinhas na tão famosa Ciudad del Este. Realmente os preços são muito bons, mas os perfumes estavam compensando mais no Duty Free do Buquebus (Uruguai-Argentina). Ainda sim é MUITO mais barato que no Brasil. Compramos algumas coisas pra casa, cozinha... encomendas... Estávamos com pouco dinheiro e decidimos voltar na terça-feira com mais calma e dinheiro. Foi ótimo para conhecermos melhor as lojas, avenidas e o esquema das pessoas vendendo nas ruas.
Nas ruas de Ciudad del Este
Essa China é bem recomendada por lá. A Monsalisa também (azul, ao fundo)

Dentro do shoping Americana
Depois finalmente atravessamos a ponte da amizade. Ficamos felizes por entrar novamente no Brasil, mas tivemos que parar e perguntar como fazíamos para registrar oficialmente a nossa saída do Paraguai, pois o controle é bem diferente nessa aduana (praticamente não há). Descemos do carro e logo um policial carimbou nossos passaportes e nos liberou. Passamos então na aduana brasileira e ninguém nem olhou pra gente rsrsrss. Como não havíamos comprado nada além da cota, nem procuramos a receita para fazer a declaração. A polícia havia nos recomendado declarar aquilo que excedesse, pois é a única chance de não termos retidos pela polícia as mercadorias adquiridas no exterior. Assim que entramos em Foz, passamos pela polícia rodoviária, mas não fomos parados.
Ponte da amizade

Aduana paraguaia

Decidimos procurar um restaurante e encontramos um muito bom. Pedimos uma chapa com picanha fatiada, bacon e mandioca (que saudade!), além de farofa e vinagrete. Realmente a comida brasileira é boa demais!!! Muito mais farta e saborosa.
Depois visitamos o marco das 3 fronteiras e o espaço das américas, compramos nosso ímã e curtimos um pouco a paisagem. Lindo demais o lugar. Vimos também o marco da Argentina e do Paraguai do outro lado do rio.Marco do Brasil

Marco do Paraguay (tem que fazer uma forcinha pra ver...)

Marco da Argentina

Espaço das américas

Aí fomos para o hotel, fizemos nosso cheking, conhecemos a área externa (piscinas, sauna...) e nos acomodamos no quarto.
André aproveitou para assistir ao jogo do Corintias e a Poly pra escrever no blog.Faltou muito pouco pra não sairmos campeões hoje!

Vamos ficar por aqui, descasar muito... agora perdemos uma hora do dia e precisamos nos adaptar novamente ao horário de Brasília.
Amanhã provavelmente iremos ver as Cataratas e no dia seguinte voltaremos à Ciudad del Este.

sábado, 26 de novembro de 2011

Asunción - Ciudad del Este

Depois de uma boa noite de sono com ar condicionado "no talo", tomamos o café da manhã e fomos, à pé mesmo, conhecer um pouco a capital paraguaia. Quando saímos, o sol já estava castigando, mas continuamos a nossa jornada. Compramos nossas lembranças e vimos os índios acampados na Plaza Uruguaya (uma das principais da cidade).

Passamos pelo Panteão Nacional dos Heróis (um monumento em homenagem aos soldados) pelo Palácio do Governo, Palácio Legislativo, Congresso entre outros pontos turísticos importantes.

Palácio Legislativo do Paraguai

Congresso (entrada principal)

Congresso (detalhe da fachada antiga tombada)

Palácio do Governo

Um dos vários prédios antigos da cidade

Praça da Democracia

O calor estava insuportável e decidimos parar para almoçar. Tudo muito gostoso!

Almoço com uma grande jarra de suco de "naranja" pra nos hidratar.

Voltamos caminhando para o hotel e pegamos nosso carro para seguirmos viagem.

Novamente, retas intermináveis! Porém aqui o máximo permitido é 80km/h...

Há postos petrobrás em todos países que fomos, mas são caros!

Tudo corria bem apesar dos nossos guaranis (moeda local) terem praticamente acabado, até que passamos pelo primeiro pedágio! Entregamos nossas últimas moedas mas conseguimos pagar o danado. Aí perguntamos se haveria mais pedágios e o rapaz disse que mais 3, mas que todos aceitavam reais, dólares... Ficamos tranqüilos, pois tínhamos os dois.

Depois de rodarmos bastante, avistamos a placa de pedágio e outra, ao lado, dizendo que não aceitavam nenhuma moeda estrangeira. Ficamos preocupados e perguntamos no posto de gasolina se eles podiam trocar nosso dinheiro, mas infelizmente eles não trocavam e confirmaram que os pedágios não aceitariam outras moedas.

Então tivemos que voltar 10 km para uma cidade e trocar nossos reais num outro posto de gasolina. O André não tinha reais trocados, mas a Poly sim. Conseguiu juntar uns 13 reais catando de todo lado. Disseram que os pedágios que ainda restavam somariam uns 21 mil guaranis (algo como 10 reais). Sorte nossa! Trocamos os 13 reais em guaranis e conseguimos pagar o restante dos pedágios, até chegarmos à Ciudad Del Este, com apenas 5 mil guaranis (R$2,00). Já na cidade, conseguimos um hotel barato e que nos atenderia muito bem (estacionamento, café da manhã, ar condicionado, internet e uma grande e boa cama!). Pagamos tudo em reais, inclusive nossa janta no Shopping Corazón (pizza)!

Sobre o país em si, o Paraguai é bem diferente dos outros países que conhecemos nessa viagem. Parece ser muito mais carente que os demais. As pessoas são muito simpáticas e nos trataram muito bem. Aqui foi o primeiro país em que notamos uma mudança significativa no valor das coisas. Tudo foi bem barato. Comida, hospedagem, vestuário, etc. Na verdade a gasolina é muito cara, pelo que dizem. Mas nós atravessamos o Paraguai com gasolina argentina no tanque. Enfim, gastamos muito menos e fizemos mais coisas com nosso dinheiro. Porém, não há tantos atrativos turísticos como nos demais.

E é isso, precisamos descansar! Boa noite!!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Flank - Asunción

Estamos na estrada novamente abastecendo o carro no posto YPF onde tem internet.
Dormimos em Flank, num hotel super legal, tomamos o melhor café da manhã até hoje e vamos almoçar a pizza que sobrou de ontem a noite.
Ainda temos muito chão pela frente, mas estamos animados.
Já passamos por algumas blitzs, mas nenhum policial mandou parar...
Quando chegarmos damos mais notícias...
Muitos passarinhos atravessando a pista

Lindos os girassóis na beira da estrada
Chegamos! rs
A viagem de Flank até aqui foi bem tranquila (na estrada). Havia várias blitz pelo caminho, nunca vimos tantas! Porém o único policial que nos parou simplesmente perguntou para onde estávamos indo pois havia visto a placa do Brasil. E finalmente tivemos o primeiro "problema" com a aduana.
Primeiro, a cidade fronteiriça da Argentina com o Paraguay (Clorinda) é um caos!! Bicileta e motos pra todo lado sem respeitar nenhuma sinalização ou bom senso (pedestres idem). Mas sobrevivemos!
Cidade de Clorinda que faz fronteira com o ParaguaiPôr do sol em Clorinda

Chegando na aduana fomos muito bem recebidos com um grito de "Brasil?? Brasil campeão mundial!!!!".
Já achamos muito estranho (policiais de aduana são sempre MUITO sérios e chegam inclusive a serem rudes)...
O camarada "simpático" disse para o André descer e se dirigir às cabines com os documentos em mãos. No caminho já perguntou se não precisava de guaranis (moeda local) e na hroa apareceu um sujeito do nada abrindo um saquinho cheio de notas dentro. Nem demos ideia.
O André seguiu as etapas burocráticas de "cara-crachá" numa boa. Na última etapa o camarada (único "policial" não uniformizado até então) disse que minha carta verde (seguro obrigatório contra terceiros) era uma cópia e que ele precisaria da original. Mas era a original!! A Poly veio com as cópias da carta verde e a máquina digital pendurada no pescoço. A máquina parece que os deixou mais inibidos. Depois ele simplesmente ignorou o fato de "ser uma cópia" e deu prosseguimento. Pediu a habilitação do André (nenhuma aduana havia pedido até então). Olhou, olhou, virou de costas, de frente... aí devolveu tudo, menos um papelzinho que é necessário entregar a outro policial mais à frente no país (isso aconteceu em todas aduanas anteriores também). Ele saiu da cabine dele e nos acompanhou até o carro. Pensei que ele iria revistá-lo. Mas no caminho ele disse que o tal papel que estava com eles custava 100 pesos (moeda argentina, algo como 50 reais). André não entendeu na hora e perguntou o que ele queria. Aí ele falou bem claro: "100 pesos pelo papel". Aí o André começou a fingir que não entendia e ficava repetindo: "o que você quer??? Quer o documento do carro? A habilitação??" Aí o carinha abaixou a "taxa" pra 50 pesos. Depois ele chegou a falar "dá o que tiver, qualquer cosia". O André continuou com as mesmas perguntas até que o sujeito desistiu e fez um sinal com o braço bem discreto pra que fôssemos embora e entregou o papel. Depois passamos por uma blitz e ninguém nos parou. Paramos voluntariamente pra saber se estava tudo ok e continuamos.
Foi hilário...

Agora temos que ir pois o shopping está fechando, aparentemente! Vamos ficar sem internet!
Conseguimos um hotel muito bom e por um preço ótimo. Aliás, até aqui, tudo no Paraguai tem sido mais barato. É o primeiro país onde o câmbio realmente faz diferença, pois no Uruguai, Argentina e Chile, tudo era mais ou menos próximo ao valor no Brasil. Uma água com gás no McDonalds custa R$1,40. O hotel 3 estrelas que estamos está com uma diária de menos de R$100,00.
Jantamos no hotel mesmo e vamos dormir agora.
Inté!