Dormimos em Flank, num hotel super legal, tomamos o melhor café da manhã até hoje e vamos almoçar a pizza que sobrou de ontem a noite.
Ainda temos muito chão pela frente, mas estamos animados.
Já passamos por algumas blitzs, mas nenhum policial mandou parar...
Quando chegarmos damos mais notícias...
Muitos passarinhos atravessando a pista
Lindos os girassóis na beira da estrada
Chegamos! rsA viagem de Flank até aqui foi bem tranquila (na estrada). Havia várias blitz pelo caminho, nunca vimos tantas! Porém o único policial que nos parou simplesmente perguntou para onde estávamos indo pois havia visto a placa do Brasil. E finalmente tivemos o primeiro "problema" com a aduana.
Primeiro, a cidade fronteiriça da Argentina com o Paraguay (Clorinda) é um caos!! Bicileta e motos pra todo lado sem respeitar nenhuma sinalização ou bom senso (pedestres idem). Mas sobrevivemos!
Chegando na aduana fomos muito bem recebidos com um grito de "Brasil?? Brasil campeão mundial!!!!".
Já achamos muito estranho (policiais de aduana são sempre MUITO sérios e chegam inclusive a serem rudes)...
O camarada "simpático" disse para o André descer e se dirigir às cabines com os documentos em mãos. No caminho já perguntou se não precisava de guaranis (moeda local) e na hroa apareceu um sujeito do nada abrindo um saquinho cheio de notas dentro. Nem demos ideia.
O André seguiu as etapas burocráticas de "cara-crachá" numa boa. Na última etapa o camarada (único "policial" não uniformizado até então) disse que minha carta verde (seguro obrigatório contra terceiros) era uma cópia e que ele precisaria da original. Mas era a original!! A Poly veio com as cópias da carta verde e a máquina digital pendurada no pescoço. A máquina parece que os deixou mais inibidos. Depois ele simplesmente ignorou o fato de "ser uma cópia" e deu prosseguimento. Pediu a habilitação do André (nenhuma aduana havia pedido até então). Olhou, olhou, virou de costas, de frente... aí devolveu tudo, menos um papelzinho que é necessário entregar a outro policial mais à frente no país (isso aconteceu em todas aduanas anteriores também). Ele saiu da cabine dele e nos acompanhou até o carro. Pensei que ele iria revistá-lo. Mas no caminho ele disse que o tal papel que estava com eles custava 100 pesos (moeda argentina, algo como 50 reais). André não entendeu na hora e perguntou o que ele queria. Aí ele falou bem claro: "100 pesos pelo papel". Aí o André começou a fingir que não entendia e ficava repetindo: "o que você quer??? Quer o documento do carro? A habilitação??" Aí o carinha abaixou a "taxa" pra 50 pesos. Depois ele chegou a falar "dá o que tiver, qualquer cosia". O André continuou com as mesmas perguntas até que o sujeito desistiu e fez um sinal com o braço bem discreto pra que fôssemos embora e entregou o papel. Depois passamos por uma blitz e ninguém nos parou. Paramos voluntariamente pra saber se estava tudo ok e continuamos.
Foi hilário...
Agora temos que ir pois o shopping está fechando, aparentemente! Vamos ficar sem internet!
Conseguimos um hotel muito bom e por um preço ótimo. Aliás, até aqui, tudo no Paraguai tem sido mais barato. É o primeiro país onde o câmbio realmente faz diferença, pois no Uruguai, Argentina e Chile, tudo era mais ou menos próximo ao valor no Brasil. Uma água com gás no McDonalds custa R$1,40. O hotel 3 estrelas que estamos está com uma diária de menos de R$100,00.
Jantamos no hotel mesmo e vamos dormir agora.
Inté!