Bem, hoje foi mais um dia incrível! Combinamos de acordar às 9h, mas a Poly acordou às 6:30h e não conseguiu mais dormir. Ê ansiedade!!! Aí ficou esperando o André acordar enquanto fazia as unhas no quarto mesmo. Depois de tomarmos café e arrumarmos tudo, decidimos trocar nossos reais para pesos argentinos. Fomos para a casa de câmbio, banco Piano, há 3 quadras do nosso hotel. Quando chegamos, nos pediram o passaporte, e tivemos que voltar no hotel para buscar... perdemos um bom tempo (erro de principiante). Mas com o passaporte em mãos foi tudo tranqüilo e o câmbio está ótimo (1 real = 2,33 pesos argentinos). Mas isso é muita ilusão também, pois quase tudo aqui custa o dobro que no Brasil, então quase fica elas por elas (um litro de leite por exemplo custa 5 pesos).
Quando saímos de Buenos Aires com destino ao zoológico de Luján, já era 12:20h rsrsrs Pegamos a estrada e rapidinho chegamos. A estrada é perfeita, mas também tem 3 pedágios (15 pesos total, ida e volta). A estrada que pegamos, chamado “acceso oeste”, permite a velocidade de 130 km/h.
Quanto ao zoológico, só temos a dizer que vale a pena! Quando chegamos fomos direto para a jaula do tigre e leão. Tiramos fotos e fizemos carinho nos animais. Depois pegamos um filhote de tigre no colo, e ele não gostou muito. Queria ficar quietinho dormindo, então ele dava uns rugidos muito fofos.
Depois, sem perceber que se tratava de um guia de uma excursão distribuindo peixes para o seu pessoal dar aos lobos marinhos, a Poly pediu um também e ele entregou mesmo assim. Achamos maior graça. Aí colocamos o peixe na boca do lobo marinho e tiramos fotos.
Continuamos nossa caminhada e presenciamos dois ursos, brincando de morder um ao outro. Muito legal.
Aí paramos para comprar uma lembrança e almoçarmos. Dividimos um bife de chorizo com batatas fritas. Decidimos ir embora, mas avistamos um grande elefante. O rapaz do zoológico prontamente ofereceu para darmos cenoura para ele. Então o rapaz colocou a Poly de costas para a jaula com uma cenoura em cada mão. De repente o elefante, retirou-as de suas mãos... ela ficou desesperada de medo sem saber o que estava acontecendo e todo mundo riu muito. Depois foi a vez do André alimentar o “bichinho”. O elefante foi a parte mais divertida do passeio, mais até que os leões e tigres. Às 14:40h voltamos para Buenos Aires.
Ao retornarmos à capital, resolvemos seguir direto para o bairro recoleta para tentar visitar o cemitério onde está enterrada Eva Perón, pois no dia anterior o mesmo se encontrava fechado. Foi bem mais fácil encontrarmos lugar para estacionar, já que não estava tendo aquela feira do dia anterior. Visitamos o cemitério e o túmulo de Evita. O lugar é bem sinistro, mas muito interessante.
Interior de um dos túmulos
Túmulo de Eva Perón
Quando chegamos ao local estacionado, o primeiro enorme susto da viagem: o carro havia desaparecido e havia um outro em seu lugar. Não tinha como termos confundido de local. Ele era pra estar ali! Como assim? O André já tinha certeza que ele havia sido roubado, em pleno bairro recoleta (bairro chique). Já a Poly pensou que pudesse ser guincho. André conversou com um senhor que estava na calçada e ele explicou que o papel vermelho no chão indicava que o carro havia sido rebocado pela polícia local e o endereço para sua retirada. Isso mesmo... estacionamos em um lugar do tipo “rotativo” e não vimos nenhuma placa avisando. A mulher explicou que quase não tem placa mesmo, pois todos da cidade são familiarizados com o esquema. Enfim, fomos ao pátio (caminhando mesmo, era perto) e pagamos 190 pesos para retirarmos o veículo. Além disso, há uma multa que o policial disse que chegará em nossa casa. Mas quando disse a ele que éramos brasileiros, ele ficou sem resposta e não soube dizer se a multa chegará ou não. Ele acha que pode ser cobrado na fronteira, mas também não tem certeza. Ficamos um pouco chateados por não haver sinalização, mas até demos risadas e já deixamos o assunto para trás.
Seguimos para o hotel e estamos aqui reabastecendo as energias. Agora sairemos para passear pelo Calle Florida (rua de compras).
Inté!