Depois de uma noite de descanso no Hostel Portal de Sueños em Neuquén, acordamos 8:45h e pegamos estrada sentido Villa El Chocón. Tomamos o café da manhã já no carro.
A viagem foi super rápida e avistamos várias placas do museu de Villa el Chocón pelo caminho. A estrada era ótima!
Tão plano que conseguíamos ver muito longe no horizonte. Havia enormes paredões de pedras e um terreno bem árido. Dá facilmente para imaginar os dinossauros vivendo ali.
Davi, olha o dinossauro atrás da tia Poly!!!
Às 10:30h chegamos na entrada da Villa e seguimos para o museu (havia “pegadas” de tinta branca para seguirmos). Só que a entrada estava impedida, pois estava ocorrendo um evento da cidade no local. Os policiais disseram para estacionarmos o carro na rua de baixo e chegarmos a pé ao museu.
Assim fizemos! Mas, para o nosso desespero, quando chegamos na porta do museu uma moça muito simpática nos informou que o local estava fechado e que não abriria naquele dia. Havia pessoas importantes lá dentro (corenéis, prefeito, etc). Do lado de fora tinha muita criança de escola que iriam desfilar ao som da bandinha dos soldados. Aí, falamos para a moça que viemos de Brasília e que não teríamos outra oportunidade de conhecer o museu. Na mesma hora ela abriu a porta e disse que seríamos os únicos do dia visitando o museu. Ela frisou que seria uma exceção e um privilégio e que também não iria cobrar a entrada. Somente pediu para não demorarmos, mas nos deixou muito à vontade.
Que beleza!!! Incrível os fósseis encontrados e as réplicas de dinossauros. Há muita história naquele lugar...
Havia quadros contando um pouco dessa história e também como foram descobertos os fósseis. Depois de tiramos muitas fotos, agradecemos e saímos do museu.
Tomamos um sorvete bem gostoso e ficamos encantados com a Villa. Ali começamos a namorar o Lago Nahuel Huapi e paramos para tirar fotos.
Às 11:30h pegamos novamente a estrada para conhecer a famosa San Carlos de Bariloche. Estávamos muito ansiosos, mas com pouca pressa. Foi só começar a viagem que já paramos para as fotos. Foram, sem dúvida, os 100km mais demorados da nossa vida! Parávamos o tempo todo para apreciar a vista. Impressionante o lugar!
Mas com o tempo, fomos percebendo que não estava tudo normal por ali. A neve derreteu e infelizmente ficaram as cinzas do vulcão.
A visibilidade para dirigir não está nem um pouco comprometida, mas ela tira um pouco a beleza da vegetação. Mas não deixamos isso nos atrapalhar. Só que ficamos “cobertos” de cinzas. A roupa, o tênis, cabelo....
Depois de muito tempo chegamos em Bariloche e ficamos animados, pois aqui a cinza não prejudicou nada. Podemos ver o imponente e lindo lago da janela do nosso quarto. Que vista!!!
Procuramos um hostel e não gostamos do quarto que eles tinham disponível. Aí resolvemos “almoçar/jantar”, pois já era 17 horas. Pedimos empanadas, fritas e lasanha. Estava tudo muito gostoso.
Depois atravessamos a rua e vimos outro hostel. Este era caro e o quarto muito pequeno. Ao lado havia uma hosteria Selva Negra, então entramos. Um casal super simpático nos mostrou o quarto e cobrou um preço abaixo do nosso planejado e pra melhorar tinha garagem e café da manhã. Fechamos na hora.
Pegamos as malas e na hora que ela nos conduziu para o quarto veio a grande surpresa. Os 2 quartos que ela tentou nos acomodar ainda estavam desarrumados. Ela pediu mil desculpas e ficou muito sem graça. Bom pra gente pois acabamos ficando num quarto mais amplo (triplo), muito bem limpo, arrumado e com uma vista perfeita. Ele seria bem mais caro, mas... rs.
Ficamos empolgados... depois tomamos um bom banho, arrumamos tudo e saímos para dar uma volta. Quando o sol foi embora mesmo já era 21:00h da noite. Foi bem gostoso o passeio, nos lembrando bastante de nossa lua de mel em Gramado/RS. Vento gelado, cidade aconchegante, chocolates e foundes para todo lado...
Voltamos ao hotel, fizemos nossa programação para os próximos 3 dias e dormimos o sono dos justos!